PROBLEMAS FINANCEIROS – problemas de natureza sócio econômica e um dos fatores
determinantes da evasão escolar.
Nesse ponto, muitos estudantes com necessidade de trabalho durante o período de estudos,
encontram dificuldades na compatibilização de horário de trabalho e estudos. Assim, alunos
dos cursos diurnos, principalmente das IES privadas são mais propensos à desistência. “A
necessidade de trabalhar é mais forte que a vontade de concluir o curso”.
REPETÊNCIA – reprovação em uma ou mais disciplinas consideradas “difíceis”.
DESPRESTÍGIO DA PROFISSÃO – relaciona-se o mercado de trabalho ao prestígio da
profissão no momento da inscrição no vestibular. O que é realmente contornado quando existe
a capacitação de habilidades para a profissão e transformação do prestígio e de novas
oportunidades criadas pelo próprio profissional.
PROFISSÕES ALTAMENTE VALORIZADAS – profissões que geram expectativas de
empregos garantidos, Inteligência elevada, dificuldade nos estudos e riqueza.
– Direito
– Engenharia
– Medicina
Outros cursos são marcados pela falta de prestígio social, levando à redução de demanda nos
vestibulares, com atividades socialmente pouco reconhecidas, vinculadas a salários menores e
a falta de garantia de emprego.
– Licenciaturas
– Bacharelado
DESMOTIVAÇÃO
O aluno ao ingressar na universidade é motivado pela expectativa de melhores condições de
vida e realização profissional. Porém, a desistência se dá pelo desejo de obtenção de um curso
superior com maior facilidade para conclusão, o que o leva a seleção de cursos menos
concorridos.
ORIENTAÇÃO VOCACIONAL/PROFISSIONAL
Desistência ou mudança de curso por falta de informação sobre a profissão e o curso.
Expectativas infundadas a respeito da profissão escolhida, decepção com o curso. Grave
consequência gerada pela ocupação indevida de vagas nas universidades públicas, pelo
desperdício financeiro que acarretam e pela não ocupação por estudantes de perfil adequado
para a carreira.
A escolha de profissões ao acaso, sem saber de estudos e as informações imprescindíveis ao
bom desempenho acadêmico.
A imaturidade, falta de conhecimento das próprias características de comportamento,
habilidades e aptidões levam ao baixo desempenho no desenvolvimento do curso escolhido.
Muitos ingressam em universidades sonhando em ficar ricos e exercerem uma profissão liberal.
Isso pode se dar como fato e objetivo certo quando o aluno pode usar as inteligências que
domina plenamente, provocando tranquilidade no desenvolver da carreira, criatividade nata e
capacidade para o assunto.
Ceder à vontade dos pais ou de parentes próximos é outro fator que provoca a desistência, já
que esses jovens procuram a realização dos sonhos alheios, e em muitos casos, nunca se
dando o direito de sonhar por si mesmos. Nessa linha incluímos empresários que desejam
deixar cargos ou fazer transição da administração dos negócios, médicos ou profissionais da
saúde que desejam deixar a clientela conquistada ao longo de anos para filhos ou familiares.
A importância da orientação vocacional no ensino médio é extremamente grande, já que a taxa
de desistência de cursos em nível universitário, segundo o IES, ultrapassa 50% dos
matriculados no processo seletivo.